Projeto Novos Caminhos chega a Lages



O projeto tem como objetivo preparar jovens abrigados a dar início à vida profissional

Na manhã desta quarta-feira (04), a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), por meio da vice-presidência da FIESC para a região da serra catarinense, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC) e a Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) oficializaram o lançamento do Programa Novos Caminhos na região serrana do estado. O projeto já está inserido em várias cidades catarinenses e beneficiará mais de vinte jovens dos municípios de Lages, São Joaquim, Bom Retiro, Anita Garibaldi, Campo Belo do Sul, Correia Pinto, Otacílio Costa e Urubici.

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O programa tem como objetivo preparar jovens entre 14 e 18 anos com problemas de inserção social para o mercado de trabalho. A Fiesc é responsável por coordenar este projeto. “É uma contribuição que a Federação das Indústrias oferece aos jovens, qualificando-os para o futuro profissional”, explica o vice-presidente da Fiesc para a região da serra catarinense, Israel Marcon.

 

O projeto tem o apoio da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Este último esteve representado pelo desembargador Sérgio Izidoro Heil que destacou a importância de ajudar esses jovens na profissionalização. “Sabemos que o número de adolescente que desistem no meio do trajeto é grande, mas não devemos desistir desses jovens”, ressalta. Para ele, é preciso garantir um futuro digno a essas pessoas. “Isso só é possível com o esforço e dedicação de cada envolvido nesse projeto”.

A inserção de jovens abrigados no mercado de trabalho na região serrana é um grande desafio.  Assistente social de Otacílio Costa, Gisele Fernandes diz que há muito tempo a região vem em busca da solução para este problema. “Essa é uma grande conquista para nós que estamos diretamente envolvidos com a ressocialização desses jovens”.

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O Estado de Santa Catarina possui 170 programas sociais acolhendo 1.536 crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, que viviam em situações precárias, tais como: maus-tratos, confronto familiar, negligência e até mesmo abandono. Esses jovens ficam em instituições mantidas pelo Governo até completarem a maioridade. Porém, as entidades responsáveis por essa tutela provisória se preocupam com o futuro dos meninos e meninas após a maioridade.

 

Dessas 1.563 crianças e jovens, 471 possuem idade entre 14 e 18 anos. O projeto Novos Caminhos, teve a adesão de mais de duzentos jovens no ano passado, destes 117 estão matriculados em cursos técnicos do SENAI e nove já estão trabalhando.

Fonte: Catarinas Comunicação

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